sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sarney Bounce

Como sempre, voltamos ao senado.
O interessante agora é a crítica que o Estado de S.Paulo e a Folha fizeram sobre o presidente da república, Lula. Segundo os jornais, o presidente teria 'largado' Sarney ao perceber que ele se afundaria em tais crises políticas.
Segundo líder do PSDB no senado, Arthur Virgilio,é do feitio de Lula fazer isso, uma vez que , o mesmo ocorreu com Renan Calheiros- senador do PMDB-AL -Romeo Jucá - senador PMDB-RR- e agora foi a vez de Sarney.
Mas vem cá, acham isso errado?
Eu particularmente não acho. Lula tem uma imagem a zelar, principalmente a nível mundial. Se até tabloides ingleses já comentaram a caracteristica politica do Brasil, que é essa 'baderna', imaginem se a imagem do nosso presidente envolvesse com algo pior,de nível Sarney.
O que acham?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sarney causando

Imaginem a novidade da política no Brasil: Sarney fora! Fora? FORA?!
Pois é minha gente, o presidente do senado não quer sai "nem a paú, Juvenal".
Para enterdemos direitinho o causo, vou dar um Ctrl c + Ctrl v em um texto do
blog do Senador José Agripino - o qual sigo no Twitter e sempre coloca muita coisa massa: @joseagripino - que seria mais ou menos o que eu gostaria de passar para vocês. "Bora lá"

A semana política em Brasília
24/07/1990


O recesso não esfriou a semana política brasileira e a pressão da sociedade pela saída do presidente do Congresso, senador José Sarney. Em uma semana que se esperava morna, reportagem de quarta-feira do Estado de São Paulo aumentou a temperatura política ao mostrar gravações nas quais Sarney participa da negociação de um cargo, por ato secreto, para o namorado de sua neta.
O editorial de O Globo mostra o erro de se pensar que esse escândalo seja algo pequeno. Na verdade, segundo a publicação, a gravação revela a tragédia dos hábitos políticos brasileiros. O mesmo jornal traz um interessante perfil de Henrique Dias Bernardes, o namorado beneficiado, fã de noitadas e surf.
O Estado de São Paulo dá destaque para as movimentações da oposição e também traz um editorial condenando a postura do presidente Lula, que parece defender José Sarney a qualquer preço. Nesse sentido, o jornal Valor Econômico mostra que a bancada do PT está desnorteada com a posição de Lula e não sabe conciliar a aliança com o PMDB com o anseio pela saída de Sarney.
Detalhe interessante: os jornais já utilizam, como fonte de matérias, as frases postadas no twitter pelos parlamentares, é o caso dessa reportagem do Jornal do Brasil:
Apoiado por Lula e pelo presidente do Conselho de Ética, Sarney faz as contas para permanecer
Mesmo acuado pela divulgação de diálogos mostrando sua intervenção junto ao ex-diretor geral do Senado, Agaciel Maia, em benefício de pessoas ligadas à família Sarney, e ameaçado de enfrentar mais duas representações no Conselho de Ética da Casa, do DEM e do PDT, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), dá sinais de que continua respaldado politicamente para continuar no cargo. Ontem, o aliado de Sarney e presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), descartou a realização de uma reunião de emergência do órgão, como pedem alguns senadores que defendem o afastamento de Sarney da presidência do Senado.
Nos bastidores, os parlamentares próximos ao peemedebista contabilizam que pelo menos 45 dos 81 senadores ainda apoiam a permanência de Sarney no cargo. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou o apoio ao presidente do Senado e minimizou as novas denúncias que pesam contra o peemedebista
Duque garantiu ontem que apesar dos apelos dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF), não irá convocar reunião de emergência entre os conselheiros durante o recesso parlamentar. O senador chegou a classificar Simon e Cristovam como “coitados” que nem mesmo integram o órgão.
As pessoas estão em seus estados, alguns senadores estão fora do País. Não tenho como convocar 15 pessoas para se reunirem durante o recesso. Nem todos vêm, nem todos podem vir. Além disso, não há previsão regimental para fazer isso justificou o senador, que passa o recesso no Rio de Janeiro e preferiu não comentar as novas denúncias contra Sarney, adotando uma postura diferente da que mostrou quando foi eleito presidente do Conselho e sinalizou que poderia arquivar as denúncias. Não posso dizer porque ainda não analisei com atenção, e não posso dizer na condição de presidente. Não posso prejulgar.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não fez cerimônia diante das novas denúncias e voltou a demonstrar apoio a Sarney, minimizando as acusações.
O que nós precisamos é não cometer o crime antecipado. Temos que ter a liberdade de denunciar, de investigar e estabelecer, ao final de tudo, um veredito. O que não se pode é vender tudo como se fosse um crime de pena de morte disse Lula em entrevista. É preciso saber o tamanho do crime. Uma coisa é você matar, outra coisa é você roubar, outra coisa é você pedir emprego, e outra é fazer lobby. Temos que fazer as investigações corretas.
Sobre o possível afastamento de Sarney da presidente do Senado, Lula afirmou não concordar.
Eu não posso entender que cada pessoa que tem uma denúncia tem que renunciar ao seu cargo, antes de ser julgado, investigado. Eu só quero Justiça, que se investigue corretamente e que se puna corretamente disse.
Pelo regimento do Senado, a tentativa de Simon e Cristovam de antecipar a reunião do Conselho de Ética para a próxima semana depende exclusivamente do aval de Sarney. Segundo assessores do colegiado, o regimento do Senado só permite que o conselho funcione durante o recesso parlamentar se houver uma convocação extraordinária, que precisa ser solicitada e oficializada pelo presidente da Casa.
Sarney já sinalizou a aliados que não pretende tomar nenhuma decisão sobre sua permanência antes do fim do recesso parlamentar em agosto. O peemedebista resiste em se afastar e garante que tem sustentação política na Casa. Segundo o mapeamento realizado por aliados, o peemedebista ainda contabiliza o apoio de 45 senadores.
Este foi o segundo levantamento feito pelos aliados de Sarney desde que surgiram os pedidos para que ele se afastasse temporariamente do comando do Senado e registra uma queda no número de apoio. No início da crise política, Sarney avaliava que, mesmo com a ofensiva do DEM, PSDB, PDT e PSOL que cobraram publicamente sua saída , contava com o apoio de 54 dos 81 senadores da Casa.
A bancada do DEM vai discutir se apresenta uma representação por quebra de decoro parlamentar contra o peemedebista no Conselho de Ética após a divulgação de interceptações telefônicas que indicariam que Sarney negociou a contratação do namorado de sua neta para trabalhar na Diretoria Geral do Senado. Segundo o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), se o presidente do Senado não apresentar argumentos convincentes, o partido deve propor mais uma abertura de investigação no colegiado contra ele.
“Os diálogos são motivo de sobra para uma ação contra o senador José Sarney. Os fatos são graves. Revelam situação administrativa inconveniente. Tornam a situação de Sarney insustentável”, disse Agripino em sua página no Twitter (site de mensagens curtas). A reunião da bancada, contudo, deve ocorrer apenas no retorno do recesso.
Exoneração
O Senado deve exonerar 112 funcionários contratados por atos secretos. Um novo levantamento realizado pela Diretoria Geral identificou que dos 218 funcionários que foram nomeados sem a devida publicidade, 98 já foram exonerados por ato legal, sete não chegaram a assumir o cargo e um morreu. A comissão criada para analisar o impacto da anulação dos atos secretos tem avaliado cada caso individualmente e deve sugerir as exonerações em 15 dias.

Sem descer do salto!

A Secretária de Estado norte americana, Hillary Clinton, teve que engolir um baita sapo no Fórum da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), que está ocorrendo na Tailândia.

Após acusar o governo da Coréia do Norte de parecer uma "criança mimada", recebeu uma resposta muito indecorosa. A chancelaria norte coreana fez comentários desnecessários e que tinham a intenção de ofender a secretária.

Vamos ver com mais detalhes como começou a briga:

Hillary afirmou que a Coréia do Norte se comportou como uma criança mimada/indisciplinada pela recente série de lançamentos de mísseis (que ocorreram em abril se não me engano), ignorando a proibição da ONU e sanções de outros países.

Well, o comentário não foi nem um pouco bem vinde, e reparem na SUTILEZA da resposta:

"Só podemos considerar a sra. Clinton como uma dama engraçada quando gosta de usar esse tipo de retórica, desconhecendo a etiqueta elementar da comunidade internacional. Às vezes, ela parece uma aluna do ensino básico e, às vezes, uma aposentada que está indo às compras"

Olha, doeu em mim, viu? Não ia gostar nem um pouco que esses elogios a mim saíssem em todos os jornais do mundo. Se bem que, ela que começou, né?

Mas também retrucou:
"A Coréia do Norte não tem para aonde ir, não lhe sobraram amigos que a defenda dos esforços internacionais para sua desnuclearização. Se a Coréia do Norte pretende se engajar no comércio internacional, seus navios têm de navegar em conformidade com os termos de 1984 ou não encontrarão portos".

Enfim. Achei que essa questão de diplomacia era interessante.
E também é interessante que o Estadão tenha dado destaque apenas a essa briga. Não tratou do que já foi discutido durante esse tempo em que os líderes se reunem na Tailândia.

...e ele vai voltar.

Bom, acho que continuo interessada em Honduras.
A conversa mediada pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, não teve acordo.

O governo de facto (que são os golpistas) afirmaram não aceitar nenhuma coalizão liderada por Manuel Zelaya. O que entendi de tudo que li até agora é: Os golpistas estão dispostos a sair do poder, DESE QUE Zelaya não volte a governar. E, caso ele tente pisar no país de novo, será preso. Mas, parece que ele não está muito incomodado com isso.

O ex presidente já tentou voltar de avião, mas foi impedido de pousar no país. Agora, está em uma cidade de Nicarágua, que é divisa com Honduras, junto com sua família e seus seguidores, planejando o retorno que dessa vez, vai mesmo acontecer. Trancrevo aqui um trecho da fala de Zelaya, que saiu no Estadão de hoje:
"Não tenho medo, mas sei que há ameaças de que, ao chegar, vão atirar em mim. Eles (o governo golpista) disseram que estão dispostos a isso".
É, o governo golpista não está para brincadeiras. Afirmou que, assim que Zelaya pisar em solo Hondurenho, será levado à justiça e responderá por pelo menos 15 crimes cometidos antes da decorrência do golpe.

Há uma pequena sugestão no jornal. Segundo o Estadão, suspeita-se que, como há eleições marcadas para novembro desse ano, pode ser que os militares estejam frustrando as negociações para se manter no poder até lá.
Uma acusão que até faz sentido, levando em considetração um fato: o golpe ocorreu porque Zelaya estava fazendo uma consulta popular para conseguir o terceiro mandato. Se nas negociações, estava garantido que o ex presidente só voltaria ao poder se desistisse desse terceiro mandato, porque não concordaram?
Com certeza deve haver um interesse por trás. Algo que não será noticiado nunca.
Enfim...

Só sei que, enquanto os grandes brigam, o povo sempre leva a pior. Como já havia dito muitos países e organizações puseram sanções contra Honduras - que é o 2° país mais pobre da América Central. Vou reforçar tudo o que o país deixou de ganhar:
- Crédito de US$270 milhões do Banco Central
- Um repasse de US$200 milhões do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento)
- Uma ajuda de US$92 milhões da União Européia
- Mais um embargo que os EUA estudam aplicar, além da forte queda dos lucros que o turismo gerava para a região.

E não pensem que Novembro está chegando logo e, portanto, essas sanções durarão por pouco tempo. O Secretário Geral da OEA, José Miguel Insulza, pediu ontem a Micheletti e também a Zelaya que aceitem a negociação porposta por Oscar Arias. Caso contrário também não reconhecerá o governo que vai se eleger daqui a 5 meses.
Complicou, né?
Vamos aguardar e ver como o governo vai reagir a volta de Zelaya, e, rezar para que não se instaure uma guerra civil no país.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Voltando a falar de Honduras

É, gostei do assunto.
Estou linkando algumas notícias aqui e vou dar meu humilde ponto de vista (é, um pouco de medo de me expressar mal. Mas tudo bem):

Honduras tem toque de recolher; interino propõe renúncia
Nessa matéria publicada no site do Estadão, podemos ver que Roberto Micheletti - atual governante de Honduras - já admite que vai deixar o cargo. DESDE QUE, Zelaya não volte a assumir a presidência. "Segundo Micheletti, ele renunciaria caso essa medida seja necessária para "trazer a paz e a ordem de volta ao país".

O golpe desencadeou uma série de reações da comunidade internacional. Como já foi noticiado, Honduras já foi suspensa da OEA. Outras entidades e países também já anunciaram sansões contra o país (os EUA, por exemplo, cortaram a cooperação militar e financeira. O Banco Mundial e o Banco Interamericano de desenvolvimento cortou créditos de 200 milhões de dólares). E líderes de vários países se recusaram a reconhecer o novo governo.Essa foi a repercussão externa. Dentro do próprio país já ocorreram várias manifestações. Nesta quinta-feria, partidários de Zelaya se reuniram nos principais pontos da capital -Tegucigalpa- "planejando pressionar o governo autoproclamado antes das negociações entre os dois lados no sábado" - que vai acontecer sob a mediação do presidente da Costa Rica, Oscar Arias.
(
leia mais sobre a notícia aqui)
Sim, será que vão entrar em acordo? Acho que os dois lados vão querer impor suas condições e nada vai sair.

Enfim.
Mas fiquei feliz quando li essa notícia hoje no Estadão. Trata da Venezuela, mas também está totalmente ligada a questão de Honduras:"Apoio da OEA a Zelaya leva oposição venezuelana a pressionar entidade".-Governadores antichavistas exigem a mesma rapidez na condenação de outros ataques à democracia.

A oposição venezuelana se sentiu injustiçada porque, quando foi dado o golpe em Honduras, rapidamente a OEA se doeu e deu uma resposta. Por isso, agora, essa oposição está se organizando para pedir a mesma ênfase na ação às graves violações aos princípios democráticos em seu país.
No próximo dia 21, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e três outros governadores vão a Washington para denunciar a Miguel Insulza, a diminuição de suas atribuições ao governo Chávez e as constantes ameaças à imprensa venezuelana (ALIÁS, também ví no site do Estadão essa notícia:
Chávez começará a revogar concessão de 240 rádios nesta 6ª. Essas 240 rádios estão sendo acusadas de não fazer recadastramento. Mas, segundo a oposição, essa é uma atitude do governo para cercar, diminuir a imprensa.)
O governador do estado de Táchira, César Peres Vivas, disse a EFE: Vamos a OEA para reclamar da absoluta indiferença em relação ao que está acontecendo no nosso país. Levaremos as provas dessa escalada autoritária. Queremos despertar um debate político e tirar a máscara de um governo que não respeita o povo nem a Constituição.

Resumindo, a OEA foi eficiente pra condenar o golpe dado em Honduras - como mencionou o Estadão, que é um ataque tradicional a democracia. Mas, fecha os os olhos na hora de repreender governos que subvertem os princípios da mesma (como a separação de poderes e a liberdade de expressão).

Detalhe: Essa reunião da oposição ocorreu horas depois de um ataque a uma delegacia de polícia do estado de Miranda. Ela foi tomada por cerca de 40 integrantes da Guarda Nacional na cidade de Curiepe, ao leste de Caracas.Desde as eleições regionais de novembro, quando opositores venceram em cinco Estados e nas duas principais cidades venezuelanas, Chávez vem esvaziando, por meio de Decretos e Leis, o poder dos governos locais.

Será que Zelaya quer se eleger pela terceira vez? Bom, essa pergunta já está respondida. E se ele conseguisse, seria muito diferente do Chávez? Ainda tenho que procurar alguém que possa me falar claramente das diferenças, ou antes, as semelhanças entre esses dois governantes (Zelaya e Chávez).

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ciro alucinado

Pois é.
Tinha me esquecido desse peculiar politico.

Ciro Gomes, até onde eu sabia, queria entrar na disputa para a presidência.
Me deparando, então, com uma matéria do jornal online Ceará Agora , li que Gomes está mudando seu domicilio eleitoral para disputar o governo de São Paulo!
Segundo a matéria Ciro deixará de ser eleitor do Ceará e irá votar e ser votado em SP. A notícia menciona que o jornal Folha de S.Paulo entrevistou Ciro que revela seu veto a qualquer aliança com o PMDB paulista, controlado pelo ex-governador Orestes Quercia. Além disso, o deputado espera ajuda de Paulo Maluf para apoia-lo (FOFO).

Parece que agora Ciro Gomes consegue atrair a mídia pra si.
O Rubinho Barrichello da política;)

Sarney Sarney oh Sarney

Pois é.

Há duas semanas comecei a assistir o CQC. Pasme! Nunca tinha assistido.
O legal é que percebi que o programa deles tem o mesmo intuito que o blog aqui, ou o contrário.Só sei que dá pra entender bem o que é que acontece no cenário político do nosso Brasil!!

O que acontece no momento é o seguinte:
Temos Lula fora do país - Em reuniões com outros presidentes (G5, G 10, G...)- o vice e atual presidente em exercício José Alencar passando por cirurgia, na função de retirar mais um de seus 17 tumores no abdômem.

Agora notemos o artigo 80 da Consituição "em caso de impedimento do presidente e do vice-presidente , ou vacância dos respectivos cargos , serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o presidente da câmara dos deputados, do SENADO e do supremo tribunal federal"


Ah, não. Se o Zé de Alencar não voltar o Zé Sarney entrará como PRESIDENTE?
Não minha gente. A politicagem é muito inteligente. Afastaram por um tempinho o Sarney, pra ele tirar uma ferinhas né, ficar tranquilo, enquanto eles investigam se todas as acusações de Sarney são veridícas.Além disso,o médico que opero o Zé vice disse que ele se recuperou "Como um adolescente". Mas que belezinha!!

E pra terminar mto bem a revista The Economist ,dessa sexta-feira ,chama nosso querido congresso de "Casa dos Horrores".

Memória política.O brasileiro deve ter a obrogação de ter, por mais superficial que seja.Pelo menos haverá NOÇÃO do que ocorre no país.
Sintam vergonha brasileiros

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Fim do diploma

Pessoal,
Achei interessante, além de postar meus comentários sobre a política, copiar e colar matérias sobre o fim do nosso diploma. Dessa vez achei algo no blog de Mirian Leitão, do site O Globo


O que começa a mudar no mundo do jornalismo
O Estadão no estágio do ano que vem pode abrir para outros cursos também, além da comunicação. Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do Estado de S.Paulo admitiu isso num programa que eu fiz na Globonews. O programa que contou também com o professor de jornalismo Calos Alberto Messender foi sobre como será a formação dos jornalistas agora que acabou a obrigatoriedade do diploma. Mais do que discutir se é bom ou não o veredito do Supremo, quis discutir o futuro. O programa está interessante para quem é ou não jornalista porque os entrevistados levantam dados interessantes. Ele foi ao ar ontem, e repetiu hoje de manhã. Haverá mais dois reprises: hoje as 16h30m e no sábado às 17h05m. E no meu blog estará disponível na segunda-feira.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Líder da OEA irá a Honduras; órgão pode aplicar sanções

José Miguel Insulza anuncia viagem para sexta-feira, mas alerta que diplomacia já fez 'praticamente tudo'.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou nesta quinta-feira, 2, que viajará para Honduras na sexta para se encontrar com os líderes do governo interino, em mais uma tentativa de recolocar o presidente deposto José Manuel Zelaya no poder.
A OEA deu um prazo para a devolução do poder a Zelaya (presidetne destituído). Mas Inzulsa (secretário-geral da OEA) acha difícil que alguma coisa mude, mesmo sob ameaças de sansões. Na quarta-feira, Roberto Micheletti - quem está no poder no moemento em Honduras - advertiu que não restituirá Zelaya. E mais, que se o oficial presidente voltar para o país, será preso.

É importante lembrar que Zelaya andou aprontando. A promotoria de Honduras afirmou ter provas suficientes para acusá-lo de 18 delitos: "desde traição à pátria até a não aplicação de 80 leis aprovadas pelo Congresso".
E o golpe foi dado porque o presidente queria promover um referendo para ver se criava a possibilidade de uma terceira candidatura. Uma terceira candidatura vai contra a constituição Hondurenha. Por isso, muitas análises de jornais, inclusive, compararam essa atitude de Zelaya com as do presidente Venezuelano, Hugo Chávez. Que talvez Zelaya seja um futuro Chávez.

Porém, ao ler uma análise do The New York Times (uma coluna que saiu no Estadão de ontem), vi que essa atitude dos militares pode ter sido ruim até para eles. Segundo o jornal, Zelaya não estava lá com tanta popularidade e, provavelmente, o referendo não seria aprovado. Mas, com o golpe, tudo muda. A repercussão na mídia internacional foi enorme. A imagem de Zelaya pode se fortalecer, e o feitiço virar contra o feiticeiro...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Diploma de jornalismo

Galera,
Estou apena copiando e colando uma matéria sobre o diploma. Para que todos fiquem cientes.

29/06/2009
Congresso prepara volta do diploma para jornalista Três propostas de emenda constitucional e um projeto de lei devem ser apresentados nos próximos dias


O Congresso prepara três propostas de emenda à Constituição (PEC) e umprojeto de lei para tentar retomar a exigência do diploma para o exercícioda profissão de jornalista. Apesar das declarações do presidente do SupremoTribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, de que a decisão da Cortesobre a derrubada do diploma é “irreversível”, um grupo de parlamentares semovimenta para restabelecer a obrigatoriedade de formação específica para aárea.

As três propostas de emenda constitucional estão na fase de coleta deassinaturas, enquanto o projeto de lei está em fase de elaboração. As PECsalteram o art. 220 da Constituição do capítulo da Comunicação Social. Aprimeira delas deve ser protocolada na próxima quarta-feira (1º) pelosenador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), com o apoio de 40 senadores.

Para começar a tramitar no Congresso, o autor da PEC precisa reunir aassinatura de um terço dos membros da respectiva Casa (171 deputados ou 27senadores). Valadares, que é médico, quer acrescentar à Constituição oartigo 220-A. O dispositivo sugerido pelo senador estabelece que o“exercício da profissão de jornalista é privativo do portador de diploma decurso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo,expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação”.

Antônio Carlos Valadares propõe incluir também na Constituição um parágrafoúnico que torne facultativa a exigência do diploma para o “colaborar, quesem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ecultural relacionado com a sua especialidade”. Na prática, mantém apossibilidade de que os articulistas tenham formações diversas.

Outras duas propostas semelhantes – uma elaborada pelo deputado PauloPimenta (PT-RS) e outra pelo deputado José Airton Cirilo (PT-CE) – alteram oparágrafo 1º do art. 220. No item que estabelece que “nenhuma lei conterádispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade”, os petistasacrescentam que será “observada a necessidade de diploma de curso superiorde jornalismo, devidamente registrado nos órgãos competentes para oexercício da profissão”. Ambas ainda estão em fase inicial de coleta deassinaturas.

Justificativas
O senador Valadares afirma que a não obrigatoriedade do diploma trará comoconsequência a “rápida desqualificação do corpo de profissionais da imprensado país”. O parlamentar argumenta que a maior preocupação é com a questãosocial, pois “empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiamproliferar-se contratando, a preço de banana, qualquer um que se declarecomo jornalista”.

A qualidade da informação foi o argumento principal utilizado pelo deputadoJosé Cirilo. Ele afirma que, ao acabar com a exigência do diploma, o STF“cometeu um grande equívoco”, pois a informação de qualidade depende de uma“formação profissional qualificada” e que “o curso de jornalismo éfundamental para que o profissional desempenhe a atividade comresponsabilidade”.

Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), PauloPimenta argumenta que o conhecimento específico para exercer a profissão vaimuito além da “mera cultura ou erudição” e do “hábito de leitura”. Eledefende que o jornalista necessita de técnica e preceitos éticos, pois umareportagem produzida por um “inepto” poderá não só prejudicar “os receptoresda informação como também macular com seus equívocos, inclusive, a ordemdemocrática”.

“A história cansou de demonstrar que o jornalismo produzido por pessoainepta pode causar sérios e irreparáveis danos a terceiros, maculandoreputações, destruindo vidas e nodoando de forma irreversível o princípiodemocrático. Não é por outra razão que hoje para se conseguir um diploma dejornalismo em curso superior de ensino, exigi-se o efetivo e comprovadoaprendizado”, disse Pimenta na justificativa.

Miro Teixeira (PDT-RJ), outro deputado jornalista, promete apresentar nasemana que vem um projeto de lei com proposta de nova regulamentaçãoprofissional. As mudanças, que incluem a exigência do diploma, ainda estãosendo definidas pelo deputado, segundo sua assessoria. Ao contrário dasPECs, projeto de lei não exige a coleta de assinaturas.

Irreversível
A elaboração de propostas dentro do Congresso caminha independentemente dasdeclarações do presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes. À imprensa, oministro voltou a afirmar na terça-feira (23) que a decisão tomada pelaCorte de derrubar a obrigatoriedade do diploma de jornalismo é irreversível.

O ministro justifica que a decisão foi tomada a partir de uma análise daConstituição e que “não há possibilidade de o Congresso regular isso, porquea matéria decorre de uma interpretação do texto constitucional”. “Não hásolução para isso. Nós [ministros do STF] não estamos nem um poucoincomodados com críticas. Convivemos muito bem com as críticas”, declarouGilmar.

Como mostrou o Congresso em Foco, entidades como a Federação Nacional dosJornalistas (Fenaj) aguardam a publicação do acórdão com a íntegra dadecisão do Supremo para avaliar o impacto da mudança sobre a categoria edefinir estratégias para tentar reverter a derrubada do diploma. Segundo aentidade, os critérios para a contratação de jornalistas a partir de agoranão estão claros (leia mais).

A dúvida recai sobre o argumento utilizado pelo relator do voto, o ministroGilmar Mendes, que afirmou que “o jornalismo é uma profissão diferenciadapor causa da proximidade com a liberdade de expressão”, direito asseguradopela Constituição. Alegando ser um “defensor radical” da liberdade deimprensa, o ministro disse que o STF continuará a exigir a formaçãoespecífica para a contratação de jornalistas.

“As pessoas têm que se formar. Eu disse até que talvez não se exija daqui apouco para se empregar como jornalista apenas o curso de jornalismo, mastalvez formação em direito, formação em outras áreas, medicina, ou seja lá oque for. Nós, por exemplo, lá no Supremo, continuamos empregandojornalistas", declarou.

Fonte: Congresso em Foco
Autor: Renata Camargo
Revisão e Edição: de responsabilidade da fonte

Entrevista

Bom,
Vou aproveitar para divulgar uma entrevista que fiz com o professor de política das PUC-Campinas e cientista político, Pedro Lemos, sobre a cobertura da imprensa dentro do cenário político.

Renata Petry: gostaria de saber o que o Senhor acha da cobertura que a mídia faz da politica no Brasil?
Pedro Lemos:Podemos entender a mídia em dois parâmetros: A mídia que busca o sensacioanalismo político, cavando notícias e informando somente os aspectos negativos das instituições políticas. Esta mídia chega mais rápido ao público, tratado como massa. Esta mídia procura induzir e constituir um senso comum. Não permite a reflexão e trata o público como não pensante, ou seja pensa pelo público. Esta mídia está no horário nobre da televisão, do rádio, produz seus efeitos e provoca uma "falação" por parte do público que tem respostas para tudo. É comum o efeito papagaio em conversas de ponto de ônibus na familia, no trabalho, etc.


RP:Como isso interfere?

PL: A outra mídia procura atingir um público mais elitista (acadêmico e de setores organizados da sociedade civil). São artigos mais complexos, ex. editoriais dos jornais; especialistas que escrevem artigos e programas de mesas redondas em horários não nobres. Esta mídia atinge os formadores de opinião. A circulação das informações é mais restrita

RP:A ímprensa entra no jogo político?
PL:A imprensa está sim no jogo político. Por mais independente que pareça, os canais de comunicões são empresas privadas. Defendem determinados interesse e muitas vezes ideológicos. Mas há também uma tentativa de defender a boa governança da dimensão pública. Cabe ao cidadão saber filtrar, e constituir seu senso crítico. Infelizmente estamos longe disso.


RP:Pediria que citasse algum veículo de relevância no quadro político do país.
PL:Voltando: midia à esquerda: Carta Capital (revista), Carta Maior (mídia eletrônica)), tem também um jornal: Caros Amigos.
Mídia à direita: Veja (revista), Centro: Estadão e Folha, Época, Isto É.
Oportunista: Globo, no meu entendimento, apesar de que Globo News apresente debates interessantes pra o público elitista .

#ForaSarney #CHUPA

Pois é, fica dito e redito por não dito. Como diria letra de Chico Buarque cantado por Elis Regina.

Que todos sabemos que existem faucatruas dentro do senado, não é novidade, mas no último domingo pude comprovar o que o poder midiático faz com a massa. Entenda o que uma coisa tem sentido com a outra.

O presidente do Senado, José Sarney, sempre esteve envolvido com escandâlos. O seu último foi a descoberta de 663 atos secretos nos últimos 14 anos. "Muitos dos atos serviram para nomear, promover e transferir servidores sem critérios conhecidos." segundo a revista Época, desta semana. Além disso, há grande envolvimento de seus familiares em esquemas de lavagem de dinheiro.

Dessa forma, o DEM junto com o PSDB pediram o afastamento de José Sarney da presidência do senado. Segundo entrevista para a revista citada acima, Sarney falou que avaliou mal o grau de descontrole a que tinha chegado a parte administrativa do senado. O presidente, por sua vez, busca apoio em Lula, que já afirmou que Sarney " não pode ser tratado como uma pessoa comum". Entretanto o PT está ajudando a enfraquecer o senador. (No site do Estadão tem a matéria que explica melhor o fato).

Com isso, atores, jornalistas e músicos - Rodrigo Vesgo; Juniro Lima; Marcio Mion; Christian Pior; Danilo Gentili; Marcelo Tas, entre outro - se uniram na noite do último domingo (28/06) para se manifestar contra Sarney. Lançaram a tag #ForaSarney e #CHUPA fazendo milhões de pessoas dissiminarem a mensagem, chegando até o twitter de Ashton Kutcher, marido de Demi Moore, quem os atores pediram ajuda. Entretanto, a resposta do ator de Hollywood foi que nós deviriamos lutar pela nossa sociedade, ele como americano e sem voto participativo no Brasil de nada poderia contribuir com isso.

Por fim, hoje (1/7) haverá protestos em várias cidades do país para a retirada do senador do poder. E é válido ressaltar que os protestos acontecerão pelo simples poder que esses "famosos" exerceram dentro do site de relacionamento, Twitter, afim da derrubada de Sarney. Muitos dos twitteiros mal sabiam o porquê de tamanha "rebelião".

Em Campinas, o ato acontecerá as 19 hrs de hoje, na frente na prefeitura.
O esquema de cidades que aderiram está do blog de Rafinha Bastos, um dos colaboradores da manifestação.

"Explicação" da manifestação